Acidentes com Aranhas
As aranhas apresentam uma peculiaridade: possuem hábitos domésticos, muitas vezes fazendo seus ninhos dentro de nossas casas, talvez por isso os acidentes com aracnídeos são mais comuns comparados com os que ocorrem com escorpiões e ocorre com mais freqüência entre os meses de março e maio.
Sinais e Sintomas :
· Náuseas
· Cefaléia
· Visão turva
· Torpor
· Parestesia ou formigamento
· Queda da tensão arterial
O que fazer ?
· Dirigir-se urgentemente a um serviço médico.
Procure socorro, principalmente após trinta minutos em que ocorreu o acidente.
A vida do acidentado depende da rapidez com que se fizer o tratamento pelo soro no hospital mais próximo
PARTO DE EMERGÊNCIA
Haverá situações em que o parto acontecerá antes de a parturiente chegar ao hospital, ou mesmo a caminho dele.
No final da gestação, a parturiente começa a apresentar sinais e sintomas que são indicativos do início do trabalho de parto.
Identificação do parto iminente:
– Construções regulares a cada 2 minutos
– Visualização da cabeça do bebê no canal de nascimento
– Saída de água pela vagina (ruptura da bolsa das águas)
– Gestante multípara, com vários partos normais
– Nestas condições, o parto está se iniciando
Procedimentos gerais:
– Sem expor a parturiente, ela deverá estar livre de todas as vestimentas que possam obstruir o canal de nascimento
– Em hipótese alguma o processo de nascimento do bebê poderá ser impedido, retardado ou acelerado
– Sempre o marido, os pais ou outro parente próximo deverá acompanhar, o tempo todo, a parturiente
– Não permitir a presença de curiosos
– Procurar ser o mais discreto possível e manter ao máximo a privacidade da gestante
– Não permitir que a gestante vá ao banheiro se são constatados os sinais do parto iminente
Procedimentos específicos:
– Colocar a parturiente deitada de costas, com os joelhos elevados e as pernas afastadas uma da outra e pedir-lhe para conter a respiração, fazendo força de expulsão cada vez que sentir uma contração uterina
– Quem vai assistir ao parto deverá lavar bem as mãos
– A medida que o parto progride, ver-se-á cada vez mais a cabeça do feto em cada contração
Deve-se ter paciência e esperar que a natureza prossiga o parto nunca se deve tentar puxar a cabeça da criança para apressar o parto
– À medida que a cabeça for saindo, deve-se apenas ampará-la com as mãos, sem imprimir nenhum movimento, que não o de sustentação
– Depois de sair totalmente, a cabeça da criança fará um pequeno movimento de giro e, então, sairão rapidamente os ombros e o resto do corpo. Sustentá-lo com cuidado.
Nunca puxar a criança, nem o cordão umbilical deixar que a mãe expulse naturalmente o bebê
– Após o nascimento da criança, limpar apenas o muco do nariz e a boca com gaze ou pano limpo e assegurar-se de que começou a respirar
– Se a criança não chorar ou respirar, segurá-la de cabeça para baixo, pelas pernas, com cuidado para que não escorregue, e dar alguns tapinhas nas costas para estimular a respiração. Desta forma, todo o líquido que estiver impedindo a respiração sairá
– Se o bebê ainda assim não respirar, fazer respiração artificial delicadamente, insuflando apenas o volume suficiente para elevar o tórax da criança, como ocorre em um movimento respiratório normal
– Não há necessidade de cortar o cordão umbilical, se o transporte para o hospital demorar menos de 30 minutos. Porém, se o tempo de transporte for superior a 30 minutos, deitar a criança de costas e, com um fio previamente fervido, fazer nós no cordão umbilical: o primeiro a aproximadamente quatro dedos da criança (10 cm) e o segundo nó distante a 5 cm do primeiro. Cortar entre os dois nós com uma tesoura, lâmina ou outro objeto esterilizado;
– O cordão umbilical sairá junto com a placenta, cerca de 20 minutos após o nascimento;
– Após a saída da placenta, deve-se fazer massagem suave sobre o abdome da parturiente para provocar a contração do útero e diminuir a hemorragia que é normal após o parto
– Transportar a mãe e a criança ao hospital para complementação assistencial médica.
Deve-se também transportar a placenta para o médico avaliar se ela saiu completamente.
AFOGAMENTO
SINAIS E SINTOMAS :
Em um quadro geral pode haver hipotermia (baixa temperatura corporal), náuseas, vômito, distensão abdominal, tremores , cefaléia (dor de cabeça), mal estar, cansaço, dores musculares.
Em casos especiais pode haver apnéia (parada respiratória), ou ainda, uma parada cárdio-respiratória.
PRIMEIROS SOCORROS EM AFOGAMENTO
Objetivo:
Promover menor número de complicações provendo-se o cérebro e o coração de oxigênio até que a vítima tenha condições para fazê-lo sem ajuda externa, ou até esta ser entregue a serviço médico especializado.
O socorrista :
Deve promover o resgate imediato e apropriado, nunca gerando situação em que ambos (vítima e socorrista ) possam se afogar, sabendo que a prioridade no resgate não é retirar a pessoa da água, mas fornecer-lhe um meio de apoio que poderá ser qualquer material que flutue, ou ainda, o seu transporte até um local em que esta possa ficar em pé.
O socorrista deve saber reconhecer uma apnéia, uma parada cárdio-respiratória (PCR) e saber prestar reanimação cárdio-pulmonar (RCP)
O resgate:
O resgate deve ser feito por fases consecutivas :
– a Fase de observação
– de entrada na água
– de abordagem da vítima
– de reboque da vítima
– atendimento da mesma
Fase de observação:
Implica na observação do acidente, o socorrista deve verificar a profundidade do local, o número de vítimas envolvidas, o material disponível para o resgate.
O socorrista deve tentar o socorro sem a sua entrada na água, estendendo qualquer material a sua disposição que tenha a propriedade de boiar na água, não se deve atirar nada que possa vir a ferir a vítima.
Em casos de dispor de um barco para o resgate, sendo este com estabilidade duvidosa a vítima não deve ser colocada dentro do mesmo, pois estará muito agitada.
Fase de entrada na água:
O socorrista deve certificar-se que a vítima está visualizando-o. Ao ocorrer em uma piscina a entrada deve ser diagonal à vítima e deve ser feita da parte rasa para a parte funda. Sendo no mar ou rio a entrada deve ser diagonal à vítima e também diagonal à corrente ou à correnteza respectivamente.
Fase de Abordagem:
Esta fase ocorre em duas etapas distintas:
Abordagem verbal
– Ocorre a uma distância média de 03 metros da vítima. O socorrista vai identificar-se e tentar acalmar a vítima. Caso consiga, dar-lhe-á instruções para que se posicione de costas habilitando uma aproximação sem riscos.
Abordagem física
– O socorrista deve fornecer algo em que a vítima possa se apoiar, só então o socorrista se aproximará fisicamente e segurará a vítima fazendo do seguinte modo:
-O braço de dominância do socorrista deve ficar livre para ajudar no nado , já o outro braço será utilizado para segurar a vítima , sendo passado abaixo da axila da vítima e apoiando o peito da mesma, essa mão será usada para segurar o queixo do afogado de forma que este fique fora da água.
Fase de reboque:
O nado utilizado será o “Over arms” também conhecido como nado militar , ou nado de sapo.
Quando em piscinas e lagos o objetivo sempre será conduzir a vítima para a porção mais rasa .
No mar, será admitido o transporte até a praia, quando a vítima estiver consciente e quando o mar oferecer condições para tanto; será admitido o transporte para o alto mar (local profundo e de extrema calmaria), quando a vítima apresentar-se inconsciente e o mar estiver extremamente revolto (essa atitude dará condições ao socorrista de repensar o salvamento).
Caso exista surfistas na área o socorrista, deve-se pedir ajuda .
Quando o socorrista puder caminhar, deve fazê-lo, pois é mais seguro do que nadar.
Deverá carregar a vítima de forma que o peito desta fique mais elevado do que a cabeça, diminuindo o perigo da ocorrência de vômito.
Fase de atendimento:
O atendimento, em Primeiros Socorros as alterações eletrolíticas e hídricas decorrentes de diferentes tipos de líquidos (água doce ou salgada) em que ocorreu o acidente não são relevantes, não havendo tratamentos diferentes ou especiais.
Os procedimentos em Primeiros Socorros devem adequar-se ao estado particular de cada vítima, no que se refere às complicações existentes.
Acidentes com eletricidadeEm primeiro lugar, desligue a eletricidade o mais rápido possível.Se não conseguir, retire a pessoa do contato com a corrente elétrica.Você pode usar um pau seco, uma corda, uma borracha ou um pano grosso, mas nunca use nada de metal ou úmido e principalmente nunca encoste na pessoa, senão você também vai levar um choque.Depois de retirá-la da corrente elétrica, cubra-a com um cobertor bem grosso.Nunca deixe ela sair correndo.Depois que a pessoa já estiver fora de perigo, veja se tem queimaduras pelo corpo e refresque o local com água fria ou toalhas molhados. |
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Não passe manteiga, gelo, pomada ou pasta de dentes, também não pode estourar as bolhas, nem retirar a roupa se ela estiver colada no corpo.Coloque o ouvido próximo a boca do doente e veja se ele está respirando.Se não estiver faça uma respiração boca a boca, e leve-a imediatamente ao médico. |