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Acidentes com Aranhas

As aranhas apresentam uma peculiaridade: possuem hábitos domésticos, muitas vezes fazendo seus ninhos dentro de nossas casas, talvez por isso os acidentes com aracnídeos são mais comuns comparados com os que ocorrem com escorpiões e ocorre com mais freqüência entre os meses de março e maio.

Sinais e Sintomas :

 

· Náuseas  

· Cefaléia

· Visão turva   

· Torpor   

· Parestesia ou formigamento  

· Queda da tensão arterial

 

O que fazer ? 

· Dirigir-se urgentemente a um serviço médico.

Procure socorro, principalmente após trinta minutos em que ocorreu o acidente.

A vida do acidentado depende da rapidez com que se fizer o tratamento pelo soro no hospital mais próximo

18/01/2009 Posted by | EMERGÊNCIA | , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , | Comentários desativados em

PARTO DE EMERGÊNCIA

Haverá situações em que o parto acontecerá antes de a parturiente chegar ao hospital, ou mesmo a caminho dele. 

No final da gestação, a parturiente começa a apresentar sinais e sintomas que são indicativos do início do trabalho de parto.

Identificação do parto iminente:

– Construções regulares a cada 2 minutos

– Visualização da cabeça do bebê no canal de nascimento

– Saída de água pela vagina (ruptura da bolsa das águas)

– Gestante multípara, com vários partos normais

– Nestas condições, o parto está se iniciando

Procedimentos gerais:

– Sem expor a parturiente, ela deverá estar livre de todas as vestimentas que possam obstruir o canal de nascimento

– Em hipótese alguma o processo de nascimento do bebê poderá ser impedido, retardado ou acelerado

– Sempre o marido, os pais ou outro parente próximo deverá acompanhar, o tempo todo, a parturiente

– Não permitir a presença de curiosos

– Procurar ser o mais discreto possível e manter ao máximo a privacidade da gestante

– Não permitir que a gestante vá ao banheiro se são constatados os sinais do parto iminente

Procedimentos específicos:

– Colocar a parturiente deitada de costas, com os joelhos elevados e as pernas afastadas uma da outra e pedir-lhe para conter a respiração, fazendo força de expulsão cada vez que sentir uma contração uterina

– Quem vai assistir ao parto deverá lavar bem as mãos

– A medida que o parto progride, ver-se-á cada vez mais a cabeça do feto em cada contração

Deve-se ter paciência e esperar que a natureza prossiga o parto nunca se deve tentar puxar a cabeça da criança para apressar o parto

– À medida que a cabeça for saindo, deve-se apenas ampará-la com as mãos, sem imprimir nenhum movimento, que não o de sustentação

– Depois de sair totalmente, a cabeça da criança fará um pequeno movimento de giro e, então, sairão rapidamente os ombros e o resto do corpo. Sustentá-lo com cuidado.

Nunca puxar a criança, nem o cordão umbilical deixar que a mãe expulse naturalmente o bebê

– Após o nascimento da criança, limpar apenas o muco do nariz e a boca com gaze ou pano limpo e assegurar-se de que começou a respirar

– Se a criança não chorar ou respirar, segurá-la de cabeça para baixo, pelas pernas, com cuidado para que não escorregue, e dar alguns tapinhas nas costas para estimular a respiração. Desta forma, todo o líquido que estiver impedindo a respiração sairá

– Se o bebê ainda assim não respirar, fazer respiração artificial delicadamente, insuflando apenas o volume suficiente para elevar o tórax da criança, como ocorre em um movimento respiratório normal

– Não há necessidade de cortar o cordão umbilical, se o transporte para o hospital demorar menos de 30 minutos. Porém, se o tempo de transporte for superior a 30 minutos, deitar a criança de costas e, com um fio previamente fervido, fazer nós no cordão umbilical: o primeiro a aproximadamente quatro dedos da criança (10 cm) e o segundo nó distante a 5 cm do primeiro. Cortar entre os dois nós com uma tesoura, lâmina ou outro objeto esterilizado;

– O cordão umbilical sairá junto com a placenta, cerca de 20 minutos após o nascimento;

– Após a saída da placenta, deve-se fazer massagem suave sobre o abdome da parturiente para provocar a contração do útero e diminuir a hemorragia que é normal após o parto

– Transportar a mãe e a criança ao hospital para complementação assistencial médica.

Deve-se também transportar a placenta para o médico avaliar se ela saiu completamente.

18/01/2009 Posted by | EMERGÊNCIA | , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , | Comentários desativados em

AFOGAMENTO

SINAIS E SINTOMAS :

Em um quadro geral pode haver hipotermia (baixa temperatura corporal), náuseas, vômito, distensão abdominal, tremores , cefaléia (dor de cabeça), mal estar, cansaço, dores musculares.

Em casos especiais pode haver apnéia (parada respiratória), ou ainda, uma parada cárdio-respiratória.

PRIMEIROS SOCORROS EM AFOGAMENTO

Objetivo:

 Promover menor número de complicações provendo-se o cérebro e o coração de oxigênio até que a vítima tenha condições para fazê-lo sem ajuda externa, ou até esta ser entregue a serviço médico especializado.

O socorrista :

  Deve promover o resgate imediato e apropriado, nunca gerando situação em que ambos (vítima e socorrista ) possam se afogar, sabendo que a prioridade no resgate não é retirar a pessoa da água, mas fornecer-lhe um meio de apoio que poderá ser qualquer material que flutue, ou ainda, o seu transporte até um local em que esta possa ficar em pé.

O socorrista deve saber reconhecer uma apnéia, uma parada cárdio-respiratória (PCR) e saber prestar reanimação cárdio-pulmonar (RCP)

O resgate:

O resgate deve ser feito por fases consecutivas :

 – a Fase de observação

– de entrada na água

– de abordagem da vítima

– de reboque da vítima

– atendimento da mesma

Fase de observação:

  Implica na observação do acidente, o socorrista deve verificar a profundidade do local, o número de vítimas envolvidas, o material disponível para o resgate.

O socorrista deve tentar o socorro sem a sua entrada na água, estendendo qualquer material a sua disposição que tenha a propriedade de boiar na água, não se deve atirar nada que possa vir a ferir a vítima.

Em casos de dispor de um barco para o resgate, sendo este com estabilidade duvidosa a vítima não deve ser colocada dentro do mesmo, pois estará muito agitada.

Fase de entrada na água:

 O socorrista deve certificar-se que a vítima está visualizando-o. Ao ocorrer em uma piscina a entrada deve ser diagonal à vítima e deve ser feita da parte rasa para a parte funda. Sendo no mar ou rio a entrada deve ser diagonal à vítima e também diagonal à corrente ou à correnteza respectivamente.

Fase de Abordagem:

  Esta fase ocorre em duas etapas distintas:

Abordagem verbal

  – Ocorre a uma distância média de 03 metros da vítima. O socorrista vai identificar-se e tentar acalmar a vítima. Caso consiga, dar-lhe-á instruções para que se posicione de costas habilitando uma aproximação sem riscos.

  Abordagem física

  – O socorrista deve fornecer algo em que a vítima possa se apoiar, só então o socorrista se aproximará fisicamente e segurará a vítima fazendo do seguinte modo:

  -O braço de dominância do socorrista deve ficar livre para ajudar no nado , já o outro braço será utilizado para segurar a vítima , sendo passado abaixo da axila da vítima e apoiando o peito da mesma, essa mão será usada para segurar o queixo do afogado de forma que este fique fora da água.

Fase de reboque:

  O nado utilizado será o “Over arms” também conhecido como nado militar , ou nado de sapo.

Quando em piscinas e lagos o objetivo sempre será conduzir a vítima para a porção mais rasa .

No mar, será admitido o transporte até a praia, quando a vítima estiver consciente e quando o mar oferecer condições para tanto; será admitido o transporte para o alto mar (local profundo e de extrema calmaria), quando a vítima apresentar-se inconsciente e o mar estiver extremamente revolto (essa atitude dará condições ao socorrista de repensar o salvamento).

Caso exista surfistas na área o socorrista, deve-se pedir ajuda .

Quando o socorrista puder caminhar, deve fazê-lo, pois é mais seguro do que nadar.

Deverá carregar a vítima de forma que o peito desta fique mais elevado do que a cabeça, diminuindo o perigo da ocorrência de vômito.

Fase de atendimento:

  O atendimento, em Primeiros Socorros as alterações eletrolíticas e hídricas decorrentes de diferentes tipos de líquidos (água doce ou salgada) em que ocorreu o acidente não são relevantes, não havendo tratamentos diferentes ou especiais.

Os procedimentos em Primeiros Socorros devem adequar-se ao estado particular de cada vítima, no que se refere às complicações existentes.

18/01/2009 Posted by | EMERGÊNCIA | , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , | Comentários desativados em

Acidentes com eletricidade

Em primeiro lugar, desligue a eletricidade o mais rápido possível.

Se não conseguir, retire a pessoa do contato com a corrente elétrica.

Você pode usar um pau seco, uma corda, uma borracha ou um pano grosso, mas nunca use nada de metal ou úmido e principalmente nunca encoste na pessoa, senão você também vai levar um choque.

Depois de retirá-la da corrente elétrica, cubra-a com um cobertor bem grosso.

Nunca deixe ela sair correndo.

Depois que a pessoa já estiver fora de perigo, veja se tem queimaduras pelo corpo e refresque o local com água fria ou toalhas molhados.

Não passe manteiga, gelo, pomada ou pasta de dentes, também não pode estourar as bolhas, nem retirar a roupa se ela estiver colada no corpo.

Coloque o ouvido próximo a boca do doente e veja se ele está respirando.

Se não estiver faça uma respiração boca a boca, e leve-a imediatamente ao médico.

18/01/2009 Posted by | EMERGÊNCIA | , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , | Comentários desativados em

Sangramento Nasal

A maioria das pessoas sabe a maneira certa de parar um sangramento nasal: inclinar a cabeça para trás e aplicar pressão ao nariz. Mas médicos peritos dizem que o que a maioria das pessoas sabe sobre sangramentos nasais está errado.

Inclinar a cabeça para trás, uma técnica amplamente considerada um primeiro-socorro adequado, pode criar complicações ao permitir a entrada de sangue no esôfago. Além do risco de sufocar, o sangue pode passar para o estômago, possivelmente levando a irritação e vômitos.

A American Academy of Family Physicians diz que o melhor tratamento é sentar, inclinar o corpo para frente e manter sua cabeça acima do coração, o que reduz o sangramento. Inclinar-se para frente também ajuda a drenar o sangue do nariz e o mantém longe do esôfago.

Um artigo no periódico britânico BMJ diz que você pode parar o sangramento usando seu dedão e seu indicador para apertar o suave tecido logo abaixo da ponte de seu nariz durante 5 a 10 minutos. Uma compressa fria ou de gelo colocada ao longo da ponte de seu nariz também pode ajudar.

Se tudo isso falhar e o sangramento durar por mais de 20 minutos, ou se ele foi causado por uma pancada na cabeça, procure ajuda médica.

18/01/2009 Posted by | EMERGÊNCIA | , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , | Comentários desativados em